Ei, totó!
Estás a ver esta bola?
Esta bola representa tudo o que aí vem para a tua empresa – todas as ameaças e oportunidades que ainda nem imaginas que vêm a caminho. Todos os imprevistos inexoráveis que vão afectar o rumo do teu negócio, quer queiras quer não.
Vais levar com a bola na cara? Vais desviar-te e deixar a bola escapar, sem nunca saber se acabaste de perder uma oportunidade única? Ou vais levantar os braços e agarrá-la graciosamente? Em suma: és do tipo de reagir depressa ou de adiar uma decisão?
Treina esses reflexos!

Lemos uma vez numa história do Instagram que o Instinto é o nariz da Mente. Não sabemos bem o que é suposto isso querer dizer; se quiser dizer que o instinto é muito importante, então estamos de acordo. Quando a bola vem em direcção a ti, podes escolher parar para analisar a fundo todas as variáveis, mas eventualmente a bola vai atingir-te e o nariz da tua cara também se torna o nariz da tua Mente, porque fica dobrado para dentro.
Se o receio e a minúcia te impedem de passar rapidamente à acção quando é preciso, podes rever o que já dissemos sobre a intuição e treinar a tua agilidade na resposta. Mas, e quando é importante decidir mais devagar? Tomámos a liberdade de pensar nisso.
Vais chorar?

Este jogo acabou, já saímos do campo e temos mais tempo para respirar. Podemos rever o lance. Queres falar um bocadinho sobre o que estavas a sentir? Qual é o problema? Tens medo de agarrar a bola, não vá o tipo atrás de ti querer agarrá-la também? Não queres que te achem fuço? Não sabes o que fazer à bola depois de a agarrares? Tens alergia a objectos esféricos? Uma bola matou a tua mãe?
Reagir a quente pode salvar-te a vida mas, se o fizeres a toda a hora, podes matar o teu negócio. Então, estás sempre a decidir depressa porque é vital, ou porque queres livrar-te da péssima sensação de ter um assunto (difícil) para resolver? Enquanto não clarificares como te sentes quando tens que decidir, vais andar aos papéis.
Pronto, já passou

Quem anda aos papéis não agarra bola nenhuma, porque a bola não é feita de papel. Por isso, vamos falar de como tomar decisões mais lentas pelos melhores motivos.
Como te sentes por ter que tomar a decisão?
Qual a emoção que mais sentes? Medo? Ansiedade? Contrariedade? Entusiasmo? Contextualizar as nossas emoções em antes-durante-depois pode ajudar. O que sentimos no momento de tomar a decisão não tem que ser o que vamos continuar a sentir depois de a tomarmos.
Como achas que vais sentir-te depois?
Imagina que a decisão que tomaste foi bem-sucedida. Como é que te sentes agora? Sentes realização, alívio, esperança? Consegues ter vontade de avançar para esse futuro? Esta projecção pode ajudar-te tomar a decisão certa, mais calma e ponderadamente. Podes ler mais sobre este processo aqui.
Livra-te disso

Agora que já sabes que a tomada de decisão vai fazer-te sentir melhor, podes começar a despachar uma data de contrariedades desnecessárias que andavas a empurrar com a barriga, só porque a ideia de decidir te dava calafrios.
Conselho de amigos: toma o teu tempo, mas trata de cortar com quem te arrasta para baixo, quer seja um cliente que dá mais trabalho do que lucro, um parceiro com quem não trabalhas bem ou um colega que só se empenha em que a asneira sobre para ti. Rodeia-te de quem te valoriza e ajuda, porque de adversários e dificuldades já nós estamos rodeados. Basta ver que metade dos meus professores me dão positiva só para ver se eu desapareço daqui.
Caso procures conhecimentos de Marketing de alguém que perceba mais disto do que eu, podes começar por falar com esta malta: