Pessoas que percebam de pessoas
Há 23 anos que dou aulas a estudantes de Marketing e confesso: quando me perguntam se os meus alunos de hoje parecem menos inteligentes ou preparados do os de há décadas atrás, eu digo logo que não. Porém, noto que têm agora menos empatia, inteligência emocional e destreza social.
Não é por má-vontade: é só por falta de consciência e de treino. Como é que isto aconteceu? Convivemos menos, estamos mais fechados em casa e relacionamo-nos cada vez mais virtualmente. E não só de há ano e meio para cá. Perdemos jeito e paciência para os outros.
Se é empresário(a), poderá sentir que algo parecido sucede nas suas relações profissionais. Todos temos que lidar com pessoas que até podem ser excelentes do ponto de vista técnico, ter óptimos produtos e eventualmente um bom coração, mas têm dificuldade em lidar com os outros. Se lhe parece que estes casos se têm tornado mais frequentes, não está sozinho(a): é realmente um sinal dos tempos. Quantas oportunidades de negócio se perdem por causa disto?
Diplomacia, tacto ou simplesmente bom-senso aplicado à vida em sociedade são qualidades que precisam da prática que advém de contactos regulares com outros seres humanos. Brevemente, o mercado estará cheio de profissionais aptos a trabalhar softwares, a programar e a tirar partido da automação, mas com muita falta de pessoas que percebam de pessoas. Essa será a competência de ouro no futuro. E é aqui que a nossa experiência entra!
Relações pessoais: a alma dos negócios
Porque valorizamos ainda as relações pessoais nos negócios? Não estamos na era digital? O futuro não se faz com algoritmos? Não é mais fácil contactar as pessoas online do que em reuniões? A comunicação não vive das redes sociais? Não se consegue persuadir audiências enormes com recursos de big data analytics? Os negócios não serão todos de base tecnológica?
Estará o conceito de “relações pessoais” desactualizado? Nem por isso. E por duas boas razões.
A primeira razão pela qual as relações pessoais continuam a determinar o curso dos negócios é que a racionalidade humana é limitada. Os decisores, mesmo em contexto empresarial, desempatam escolhas recorrendo às emoções, aos sentidos, à aprendizagem das experiências passadas e aos exemplos dos outros. Aquilo a que gostamos de chamar “intuição” outra coisa não é que a utilização de informação que temos armazenada no subconsciente e que deriva maioritariamente – adivinhou! – das relações pessoais. As relações pessoais influenciam as decisões empresariais.
A segunda razão para que as relações pessoais sejam (ainda) tão importantes no mundo dos negócios é que… as pessoas sentem-se sozinhas. Cada vez mais sozinhas. O mundo dos negócios nunca foi pêra doce. O digital pode ser um lugar muito frio. E a despersonalização cobra um preço alto. Portanto, não se admire se, ao telefonar, reunir, conversar cara-a-cara, sorrir, apertar a mão (ou uma “cotovelada amigável” como substituto criativo contingencial) aos seus interlocutores estiver a contribuir para humanizar o seu (o vosso!) dia. E como isso sabe bem!
É para ajudá-lo(a) a si e a essas pessoas que nós trabalhamos. Então, o que podemos fazer por si?
Somos especialistas em relações pessoais
Tudo muito bonito, mas: lidar com pessoas dá trabalho? Dá, pois! Requer conhecimentos avançados de psicologia, ciências sociais e do comportamento humano? Ajuda muito. Precisa de treino? Não conhecemos ninguém que tenha nascido ensinado em relação a isto.
Se é excelente no que faz, mas:
a) não tem tempo para procurar novos clientes,
b) a timidez limita a sua iniciativa,
c) o seu networking é insuficiente,
d) tem pudor de ir à conquista de novos contactos,
e) não tem jeito para vender,
f) lida mal com a rejeição,
g) não tem equipa comercial, ou não obtém resultados da sua equipa comercial,
h) já fez esforços de marketing e comunicação sem sucesso,
i) a venda online não é adequada ou suficiente para o seu negócio,
então, a QA propõe-se fazer esse trabalho por si.
Chegaremos a mercados que ainda não teve oportunidade de desbravar. Além de jeito, temos interesse, persistência e resiliência para angariar novos clientes. Como profissionais de Marketing e Comunicação, sabemos optimizar uma proposta desde o início. Além de formação superior, temos boas maneiras: os seus produtos e serviços serão acarinhados com uma excelente imagem e reputação. Nós percebemos de pessoas! E vamos utilizar isso a favor do seu negócio.
Fale connosco para conhecer os nossos casos de sucesso de Angariação de Clientes e Representação Comercial (New Business) e saiba o que podemos fazer pelo seu negócio.
OPINIÃO QA: RAQUEL RIBEIRO
Fazer as pessoas sentirem-se pessoas (e ficarem contentes com isso) é o princípio das relações de negócios muito bem sucedidas. O histórico ainda joga a favor das relações pessoais. É que nós, humanos, temos uns bons milhares de anos de experiência nisso!
Colocar perguntas que mostrem genuíno interesse e abertura, analisar reacções e preparar alternativas para diferentes cenários, descodificar a personalidade e o estilo de comunicação dos outros, ter disponibilidade para ouvir histórias e desabafos, dar conselhos e mostrar que se consegue preparar soluções que têm em conta as necessidades pessoais dos seus clientes, ouvir “nãos” e não desistir – sempre de cara alegre – são ingredientes trabalhosos, mas indispensáveis aos negócios, que podem e devem ser trabalhados de forma profissional.