Explorámos a oportunidade de criar tours em buggies na ilha da Boavista, em Cabo Verde, identificada por Joana e Octávio Zagalo, donos do projecto. Demos primazia a este meio dada a versatilidade e multiplicidade de indivíduos que os podem utilizar, incluindo aqueles com mobilidade reduzida. Este projecto alia a sustentabilidade à emoção e pode vir a ter ligações a grandes marcas multinacionais que se pretendem associar a projectos “amigos do ambiente”, sendo que as conversações entre organizações já foram iniciadas. Em 2017, a ilha da Boavista registou uma taxa de ocupação de 85%, tendo o número de dormidas na ilha aumentado ao longo dos anos. Foram aqui construídas novas unidades hoteleiras, como o hotel Riu Palace Boavista. A actividade turística dá-se durante todo o ano, devido ao clima da ilha, sendo potenciada pelo aeroporto internacional. Contudo, Joana e Octávio Zagalo receiam as elevadas taxas alfandegárias, as parcas condições infraestruturais e de serviços e questões de resistência histórica ao investimento português. Para orientar as decisões a tomar, procurámos conhecer o perfil sociodemográfico dos consumidores, as tendências de turismo mais relevantes desta região e quais as organizações concorrentes do nosso cliente, bem como identificar os serviços e experiências que oferecem. Para responder a estas questões, recorremos a inquéritos por questionário e etnografia. Tratamos das decisões estratégicas, do Marketing-Mix (focando essencialmente a distribuição e a comunicação), bem como do Marketing Relacional e do Customer Relationship Management (CRM).
