(Público, 19.06.2009)
O Facebook tem ganho terreno a nível mundial e é há já algum tempo a rede social da moda. Portugal não é excepção: segundo um estudo da O’Reilly (uma empresa americana especialidade em tecnologia) baseado em dados oficiais, há 390 mil utilizadores activos do Facebook em Portugal, país europeu onde a taxa de adesão mais cresceu nas últimas 12 semanas.
O Facebook tem ganho terreno a nível mundial e é há já algum tempo a rede social da moda. Portugal não é excepção: segundo um estudo da O’Reilly (uma empresa americana especialidade em tecnologia) baseado em dados oficiais, há 390 mil utilizadores activos do Facebook em Portugal, país europeu onde a taxa de adesão mais cresceu nas últimas 12 semanas.
Em Portugal, as primeiras redes sociais a ganhar grande popularidade foram o Hi5 e o MySpace. Mas, nos últimos meses, o Facebook tem ganho popularidade – e, como é típico nas redes sociais, o Facebook tende a ganhar adeptos de forma quase exponencial, já que cada pessoa que entra na rede é incentivada a convidar os respectivos amigos a aderirem,
Na Europa, é o Reino Unido, com pouco mais de 18 milhões de utilizadores, que lidera a tabela dos países com maior presença no Facebook. Seguem-se a França, Itália, Espanha e Alemanha.
O Facebook foi lançado nos EUA (onde se contam já mais de 68 milhões de utilizadores activos) em 2004 e destinava-se inicialmente apenas aos estudantes de Harvard, a universidade onde estudava o fundador, Mark Zuckerberg.
Progressivamente, a rede alargou-se a mais universidades e, depois disso, a todos os estudantes universitários (uma audiência muito apetecível para anunciantes). Mais tarde, o site acabou por permitir que qualquer pessoa pudesse criar um perfil.
O Facebook, embora ainda não seja rentável, está a ganhar a corrida deste tipo de serviços. O MySpace, detido pela News Corporation de Ruport Murdoch, anunciou recentemente o despedimento de 30 por cento dos funcionários, para fazer face ao declínio de receitas. A medida só afectou os escritórios nos EUA, mas alguma imprensa especializada já avançou, sem citar fontes, que é possível que os despedimentos se estendam à Europa.
Os tempos não são fáceis para este tipo de negócios. Depois do pico de entusiasmo com os projectos da chamada Web 2.0, a crise financeira tem reduzido a disponibilidade de capital de risco e feito retrair o mercado publicitário – e os anúncios são a fonte de receita das redes sociais online.n