5 de Março às 09:30:29, Meios&Publicidade, por Rita Gonçalves
Comprar alimentos e bebidas mais baratos, adiar compras que exijam investimentos de grande dimensão, como automóveis e electrodomésticos, e frequentar cafés, bares ou pubs com menor frequência. Eis as três medidas mais adoptadas pelos europeus para poupar dinheiro. As conclusões são do estudo da GfK “Dia-a-dia de poupança na Europa“, que tentou analisar o comportamento de poupança dos consumidores europeus face ao actual cenário de crise. Mas estas preocupações não se registaram em todos os países do Velho Continente. Enquanto, por exemplo, os consumidores da Alemanha, do Reino Unido, da França e da Áustria estão a tentar reduzir grande parte das despesas, os espanhóis e polacos não têm essa preocupação urgente: um em cada três inquiridos disse não fazer nada para reduzir a despesa familiar.
Cada cabeça sua sentença
Mais de quatro em cada dez consumidores, na Alemanha, Holanda e Áustria, tentam comprar produtos alimentares e bebidas o mais barato possível. Em contrapartida, os russos e italianos estão a gastar menos em roupa e calçado (49% e 43% respectivamente). Outra forma de limitar as despesas diárias passa por comer fora com menos frequência. Na Alemanha (48%), França (45%), Áustria (41%) e Itália (42%) é a medida mais adoptada. Os russos (45%) e os alemães (42%) estão a tentar adiar as compras maiores, como carros ou electrodomésticos. Ir menos vezes a pubs, bares ou cafés é outra forma de reduzir as despesas diárias: quatro em cada dez inquiridos franceses e alemães afirmam reduzir as despesas adoptando esta medida.
Mulheres mais poupadas
As mulheres europeias manifestam mais necessidade de economizar do que os homens: compram produtos alimentares e bebidas mais baratas (42% contra 34%), gastam menos com roupa e calçado (43% contra 36%) e compram jornais e revistas com menos frequência (24% contra 18%). Já as donas de casa europeias, da classe média, poupam dinheiro em alimentos e bebidas (48%), limitam as despesas com roupa e calçado (47%) e vão a cafés (43%), restaurantes (46%) e cinema (45%) com menos frequência.