BOAS IDEIAS PRECISA-SE!
Está criado o 1º painel de mentes criativas em Portugal, que visa apoiar o negócio das marcas. Requer-se boas ideias para inspirar ou incorporar inovação nos novos e velhos negócios – para os acelerar, distinguir, economizar, potenciar – mas na realidade não se trata de uma questão de querer (e muito menos de crer). Natureza e democracia foram separadas à nascença para que não fossemos todos iguais. Da mesma forma que há fenómenos com nome de relâmpago no atletismo, no campo da criatividade impera a iníqua lei das desigualdades. Só 2% de uma população tem habilidade criativa de génio, e 10% revela um índice superior à média. Era inevitável: se o índice de inteligência é mensurável pelo QI, não tardaria que alguém – muito ou pouco criativo – se lembrasse de investigar como a criatividade se distribui pelos humanos. Desde 1962 que se tem criado e publicado testes e modelos que contribuíram para a aferição dos níveis de criatividade, tais como o “MBTI Myers Briggs Type Indicator”, o “Problem Solving Style/ Willoughby Individualist-Team Player Test”, “Guilford Test”, “Torrence Test”, entre outros. O modelo que o parceiro do Projecto Manhattan – o Brainjuicer – criou, resulta da articulação e síntese dos principais conhecimentos adquiridos em torno deste tema, e que permite, a partir de agora, classicar e seleccionar os portugueses em termos de aptidão criativa e colocar os melhores ao serviço do marketing e do negócio das marcas. Este modelo é já aplicado em vários países do mundo: UK, Polónia, Rússia, Holanda, EUA, Austrália.
E que importância tem esta classificação para nós, enquanto indivíduos? Provavelmente muito pouca, na medida em que estamos habituados a resolver os problemas do nosso dia-a-dia com o nível de criatividade que dispomos, independentemente do perfil de cada um. E para os negócios? Simplesmente crucial! Criatividade é o motor da inovação nos negócios, é o alfa e ómega do marketing e imprescindível no campo comercial. Torna-se possível a uma marca lançar desafios, dar briefings, a um grupo de indivíduos – que provaram ser criativos e que afinal são também consumidores – que, pelas suas características, estão mais habilitados e têm mais probabilidade de encontrar melhores soluções – e inéditas – para esses desafios.
A Unilever, líder mundial no sector dos produtos de grande consumo, conhece bem o valor das ideias, da inovação. Por essa razão é a primeira marca a recorrer ao painel das mentes criativas de Portugal, do Projecto Manhattan. O painel é constituído por 100 indivíduos, extraídos de um universo de 4.000 portugueses. Mediante um briefng, cada uma das mentes criativas tem 4 dias para apresentar um mínimo de 8 ideias (no máximo 12). O Projecto Manhattan faz a selecção das 52 melhores ideias, que serão apresentadas ao cliente na forma de um baralho de cartas, que inclui mais duas que são designadas por “wild cards”. São 54 ideias fora de série, que funcionam como ignição para a inovação nas empresas. Boas ideias, precisa-se? Agora já não: – Sirva-se!