Numa altura em que raros são os hotéis que disponibilizam mais do que a Bíblia e as Páginas Amarelas como material de leitura aos seus clientes, algumas cadeias hoteleiras estão a tentar inverter esta situação e a criar espaços de leitura com livros, quais pequenas bibliotecas, notícia o “The New York Times”.
O objetivo é levar os hóspedes, em particular os mais jovens, a passar mais tempo nos bares e lobbies dos hotéis onde, para além da disponibilização de livros, estão também a ser organizadas sessões de leitura com a participação de autores, prossegue este jornal norte-americano. O que começou por ser uma tendência introduzida por boutique hotéis como o Library Hotel, em Nova Iorque, o Heathman Hotel (na foto), em Portland, no Oregon, e o Study, em Yale, em New Haven, está agora a expandir-se a cadeias hoteleiras. Para estas cadeiras hoteleiras, a criação de uma biblioteca ou, pelo menos, de algo que se assemelhe a uma, permite que a formalidade de um lobby dê lugar a um ambiente mais descontraído, semelhante ao de casa, algo que os hóspedes mais jovens procuram.
Tal como em qualquer outra mudança realizada num hotel, aqui há, também, uma perspetiva financeira. A receita por quarto aumentou 6,3 por cento em 2012 comparativamente com o ano anterior, embora a receita correspondente à restauração e bebidas tivesse subido apenas 2,3 por cento. O desafio para os hotéis passa, pois, por conseguirem persuadir os hóspedes a gastarem mais tempo e dinheiro nos restaurantes e bares dos hotéis, em vez de saírem para o exterior, refere ainda o jornal.
Fonte: Welcome / The New York Times