A comunicação com o Outro é essencial para conseguirmos atingir os nossos objectivos pessoais e profissionais. Criar boas relações, evitar mal-entendidos e acelerar decisões – quem não o deseja? E quem não enfrentou já problemas por não conseguir fazê-lo?
Felizmente, a ciência ajuda-nos! Podemos aprender a reconhecer, fácil e rapidamente, a personalidade de trabalho do nosso interlocutor.
O modelo DISC (Rosenberg e Silvert, 2013) assume que há 4 tipos de comportamentos principais, devendo a nossa abordagem adequar-se ao estilo de cada perfil. Ao conhecermos melhor os nossos clientes, parceiros e colaboradores, podemos comunicar com eles de forma mais eficaz.
⦁ Estilo Dominante – D
“Mandão” – ideal para fazer e depressa. Estilo de pessoa que adora desafios, podendo ser percepcionado como muito competitivo e pouco cortês. Coloca-se a si mesmo(a) metas elevadas e quer que a sua autoridade seja aceite e levada a sério. Está disposto(a) a assumir riscos. Acha que “feito é melhor que perfeito”.
⦁ Estilo Influenciador – I
“Porreiro” – conte com ele para se divertir, mais do que para concluir algo. Pessoa sociável, persuasiva e optimista. Consegue ver sempre o lado bom em todas as situações. Tem essencialmente interesse nas pessoas e nas suas actividades. Procura estar disponível para colaborar e trabalhar em equipa. Tem muita necessidade de falar, socializar e pertencer a (pelo menos) um grupo.
⦁ Estilo Estável – S
“Querido” – vive para servir e trazer a paz ao mundo. Estilo tipicamente considerado amistoso, calmo e descontraído. A paciência e estabilidade são qualidades que normalmente caracterizam o seu comportamento. Pacifico(a), consegue adaptar-se para evitar hostilidade. Gosta de estabelecer relações próximas com pessoas e grupos de dimensão relativamente pequena.
⦁ Estilo Consciencioso – C
“Picuinhas” – repara nos mais ínfimos pormenores. Inclui pessoas tipicamente cuidadosas, minuciosas, atentas e que podem demorar tempo a tomar decisões, uma vez que gostam de analisar todos os factos. Um C pode ser visto(a) como reservado(a) e controlado(a). Não poupa críticas a quem não fizer as coisas bem. Não poupa perguntas a quem não explicar as coisas bem.