“Já fomos mais ostensivos com os presentes de Natal”. É Raquel Barbosa Ribeiro, socióloga, quem o afirma. E não critica opções. “Não sou adepta da expressão consumismo, porque acarreta um juízo de valor e a noção de que há uma fronteira, definida não se sabe bem por quem nem com que legitimidade, para o que é considerado de mais.” Mas há uma nova frugalidade “chique” que tem vindo a generalizar-se. “Se há casos em que as ofertas são abundantes e dispendiosas, outros há em que foram celebrados ‘pactos’ para reduzir os presentes, com acordos de que só as crianças receberão, de que não haverá troca ou de que serão feitos à mão.” Fenómenos de contracultura ainda em minoria, mas que parecem ter vindo para ficar.
Fonte: Notícias Magazine, por Catarina Silva a 23 de Dezembro de 2020.
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