Todos gostamos daquelas marcas que não se levam tão a sério que percam a espontaneidade humana. A marca mete-se com o cliente, o cliente entra no jogo – com classe. Na era do comércio digital, chegou a temer-se que este tipo de interacção deixasse de existir.
O jogo mudou, diz a Gamestore. Já as pessoas… querem pessoas – sempre.
Estamos a ler a caixa de comentários do Facebook de uma empresa de venda de videojogos (Gamestore). Criatividade, descontração e jovialidade são elementos fundamentais para a interação com os públicos mais jovens – e uma ótima ferramenta de comunicação é o humor.
O segredo desta interacção é conseguir fazer humor relacionado com o tema (o jogo), mostrando conhecimento do produto e trato, com um simples “Bom jogo e obrigado pela simpatia”.
Para quem não conhece o jogo, o termo “wasted” refere-se a ser apanhado pela polícia, algo indesejável. Ao usar uma linguagem restrita, que só é entendida por quem conhece o jogo, cria-se um espaço de identificação entre a marca e o público – e a identificação é uma necessidade do público (e até humana) primária.
Aqui temos um outro tipo de linguagem na interacção. Esta é a caixa de comentários do Facebook do Palácio Anadia. Quando se comunica este conceito, a linguagem deve ser mais institucional e com menos “invenções”. Basta um simples comentário de agradecimento e boa educação.
Regras importantes:
- O tipo de interacção deve ser adaptado ao produto e ao canal em que estamos a comunicar (não utilizamos a mesma linguagem no Linkedin e no Instagram).
- Não seja preguiçoso! Não fique só pelo emoji das mãozinhas e da cara sorridente! Uma vez ou outra, se forem muitos comentários, é aceitável, mas cingir-se apenas a isso é um autêntico tiro no pé.