
O preço continua a ser um fator determinante na escolha dos consumidores no primeiro trimestre deste ano. “O consumidor muda rápido, mas não tanto”, lembra Paulo Veiga, diretor de marketing da Sonae, por ocasião da Conferência que o Hipersuper organizou para debater o futuro do retalho alimentar.
“O consumidor procura soluções de poupança que lhe libertem dinheiro para fazer outras coisas, como viajar ou fazer refeições fora de casa”. Há uma dinâmica promocional agressiva porque o consumidor assim o exige e as empresas assim o querem, reitera.
“Estamos a viver num mundo em que a sofisticação tem a ver com a experiência em loja com a preocupação com o preço baixo e com o tratar cada consumidor individualmente. Em 2014, a agressividade promocional gerou uma situação de quase deflação que não é boa para ninguém, nem mesmo para o consumidor. É bom no curto prazo mas gera incertezas e a leva um adiar de escolhas, prejudicando a economia. É uma situação que se está a inverter neste primeiro trimestre”.
HiperSuper, 11 de Junho de 2015 por Rita Gonçalves