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Questionario

Conselhos e dicas para fazer questionários (inquéritos)

O inquérito deve ter:
Título sucinto
Introdução, que deve conter:
Convite/incentivo à resposta
Explicação sucinta do tema, que seja verdadeira, mas que não informe demasiado (para não desmotivar e não fazer os inquiridos pensar demasiado antes do tempo)
Identificação do investigador e da instituição/curso
Garantia de confidencialidade e anonimato
Tempo estimado de resposta
Contacto eletrónico e telefónico do investigador
Perguntas “de aquecimento”, que devem:
Fazer uma introdução ao tema sem demasiada informação
Ser fáceis de responder
Fazer o inquirido sentir-se útil, à-vontade e estimulado

  • Exemplos:

“Conhece ou já ouviu falar de…?”
“Para si, o que é…?”
“Qual destas frases se aplica a si?”
“Alguma vez fez/pensou/disse…?”
Corpo do questionário deve:

  • Conter respostas que reúnam várias informações, por exemplo, através de tabelas
  • Conter respostas a partir de itens de listas fechadas, sem muitas opções e que devem ser ordenadas alfabética ou aleatoriamente
  • Questões do género “Diga com quais destas frases concorda”
  • Questões do género “Qual/Quais destas frases se aplicam a si”
  • Respostas abertas (dependendo do estudo)

Notas: Primeiro devem colocar-se as perguntas impessoais, deixando as perguntas personalizantes para o fim.
Deixar itens de caracterização sociodemográfica, preferencialmente, para o fim.
Exemplos práticos: Questionários guiões e grelhas.
——————————————————————————————-
MAIS CONSELHOS:
Tipo de Pergunta, Descrição e Exemplos

 
DESCRIÇÃO
EXEMPLOS
Perguntas Fechadas
São aquelas cujas respostas possíveis são fixadas de antemão e o inquirido apenas selecciona a opção ou as opções (escolha múltipla), de entre as sugeridas, que mais se adequa(m) à sua situação. Há casos em que são previstas apenas as respostas “sim” ou “não” (perguntas dicotómicas). E há também casos em que as perguntas admitem um número relativamente amplo de respostas possíveis (escolha múltipla).
Este tipo de questões goza de vantagens:
  1. celeridade e facilidade na resposta;
  2. facilidade no tratamento das repostas na análise posterior.
 
Entre as desvantagens, listam-se:
  1. dificuldade em elaborar todas as respostas possíveis para uma certa pergunta, ou seja, dificuldades na exaustividade e completude;
  2. a originalidade e a diversificação de respostas não são estimuladas;
  • o indivíduo pode escolher uma opção que se aproxima da sua apreciação ou do seu caso, não sendo aquela uma representação fidedigna do real.
 
Qual acha ser o medium que informa mais rapidamente uma notícia?
  • 1) Imprensa
  • 2) Meios Digitais
  • 3) Rádio
  • 4) Televisão
 
Perguntas Abertas
Não se deparando com respostas pré-codificadas, o interrogado responde com as suas palavras. Este tipo de questão oferece as vantagens de:
  1. o inquirido gozar de total liberdade de expressão;
  2. veicular alguma originalidade;
  • dar azo à diversidade de respostas.
 
Entre as desvantagens:
  1. potencia dificuldades em organizar e categorizar as respostas avançadas;
  2. exige mais tempo na resposta;
  • os inquiridos detentores de escolarização parca podem revelar dificuldades nas respostas.
 
Em virtude das dificuldades para tabulação e análise, as perguntas deste tipo são pouco recomendadas em estudos descritivos ou explicativos. Cumprem, no entanto, um papel desbravador nos estudos exploratórios.
 
Qual a sua opinião sobre a política editorial do Diário de Notícias?
 
Perguntas Duplas, Semi-Abertas ou Semi-Fechadas
Reúnem uma pergunta fechada e outra aberta, sendo esta última frequentemente enunciada pela forma “Outro. Qual?” ou “Porquê?”.
 
A opção “Outro. Qual?” serve o propósito de, no caso de o investigador não ser completamente exaustivo nas categorias, colmatar essa falha.
 
Em que meio de comunicação social confia mais para obter informações de carácter político?
  • 1) Imprensa
  • 2) Meios digitais
  • 3) Rádio
  • 4) Televisão
  • 5) Outro
    • Qual?_________
 
Perguntas Dicotómicas
Apresentam duas opções de respostas. Admite-se a inclusão de uma terceira alternativa: “Não sei” ou “Nenhum”.
 
1) Sexo:
( ) Masculino        
( ) Feminino
 
2) Encontra o café da sua preferência em todos os lugares em que faz compras regulares?
( ) Sim   
( ) Não
 
Perguntas de Escolha Múltipla
Permitem a escolha concomitante de duas ou mais respostas.
Em que aspectos do seu dia-a-dia considera que os meios de comunicação social têm mais influência em si (escolha no máximo 3 opções)?
1) Aspectos Culturais
2) Comportamentos e/ou Atitudes
3) Comportamento nas Redes Sociais
4) Conhecimentos Gerais
5) Consumo
6) Lazer
7) Responsabilidade Social
8) Outro(s)
 
Perguntas Encadeadas
A segunda pergunta depende da resposta da primeira. Há uma sequência lógica.
 
(evitar sempre que possível)
 
É utilizador dos media digitais (blogues, jornais online, redes sociais online) como fonte noticiosa?
1) Sim
2) Não
 
Se sim[1], com que periodicidade?
1) Várias vezes por dia
2) Uma vez por dia   
3) Várias vezes por semana
4) Uma vez por semana
5) Várias vezes por mês
6) Uma vez por mês
7) Raramente
 
 
Perguntas Escalonadas
Escala de Likert
 
Geralmente, o inquirido expressa o seu grau de concordância ou discordância com afirmações.
 
“Tendencialmente, as primeiras páginas do jornal Y ostentam o critério do interesse do público em detrimento do critério do interesse público”.
( ) Discordo totalmente
( ) Discordo
( ) Nem concordo nem discordo
( ) Concordo
( ) Concordo totalmente
 
Escala de Importância
 
O inquirido classifica a importância de algum atributo.
“Para mim, o serviço de alimentação das linhas aéreas é:”
( ) Extremamente importante
( ) Muito importante
( ) Importante
( ) Não muito importante
( ) Pouco importante
( ) Nada importante
 
Escala de avaliação
 
O respondente avalia algum atributo.
“Para mim, o serviço de alimentação da companhia aérea K é:”
( ) Excelente
( ) Muito bom
( ) Bom
( ) Nem bom nem mau
( ) Mau
( ) Muito mau
( ) Péssimo
 
Perguntas com Ordem de Preferência
É dada ao inquirido a possibilidade de ordenação.
 
 
A evitar, por dificuldade de tratamento e porque não acrescenta nada de novo, desde que, em questão directa, cada um expresse a sua preferência.
Ordene de 1 a 4 os seguintes canais televisivos nacionais, sendo 1 “o que gosta mais de assistir” e 4 “o que gosta menos de assistir”.
 
1 2 3 4
RTP 1
 
RTP 2
 
SIC
TVI
 
 
Escala de Intenção de Compra
Pergunta-se ao interrogado se compraria um produto/serviço, dadas certas condições (preço, qualidade, acesso, mudanças na composição, relação preço/quantidade, entre outras).
 
Estando o café solúvel X disponível em diversos pontos de venda ao preço de 5€ a embalagem de 100g, o que faria em termos de compra?
( ) Certamente compraria   
( ) Provavelmente compraria
( ) Provavelmente não compraria    
( ) Certamente não compraria
( ) Não sei
 
[1] Situação (crivo) a evitar, sempre que possível, pois para essa questão a dimensão da amostra é diferente (menor) da dimensão original! Quando possível fundir as questões numa só. Com que periodicidade é utilizador …. Respostas: 1- Não sou utilizador; 2 – Raramente ….
 
Autora: Prof. Doutora Sónia Sebastião
 
Recomendações para a Redacção das Perguntas

  1. Não incluir uma pergunta sem ter uma ideia clara sobre a forma como utilizar a sua informação e sobre o seu contributo para os objectivos da pesquisa.

 

  1. Utilizar vocabulário preciso. Evitar palavras confusas e invulgares e termos técnicos alheios do conhecimento da população a ser inquirida.

 

  1. As perguntas devem ser formuladas de maneira clara, concreta e precisa. Daí que as perguntas devam oferecer uma única interpretação.

 

  1. As perguntas não devem influenciar/condicionar respostas.

 

  1. As perguntas devem ajustar-se às possibilidades de resposta dos sujeitos. Não devem ser concebidas perguntas difíceis de serem respondidas de forma precisa.

 
Exemplo:
– Em que idade teve sarampo?
 
É possível que o inquirido não se lembre da idade.
 

  1. Os termos devem ser precisos e claros, evitando o enviesamento de serem mal interpretados.

 
Exemplo:
– A vida na cidade é boa?

  1. ( ) Sim        2. ( ) Não

 
A que cidade se refere? À cidade no sentido geral e oposto ao meio rural/campo? A uma pequena (Machico) ou a uma grande (Lisboa / Porto) cidade? À cidade em que mora ou a outra? Atenção à possibilidade de a pergunta poder ser mal descodificada.
 

  1. Evitar perguntas negativas. Geralmente, este tipo de pergunta induz a erro fácil.

 
Exemplo:
– É partidário de não controlar a natalidade?

  1. ( ) Sim        2. ( ) Não

 

  1. As perguntas não devem estar direccionadas, nem reflectir a posição do investigador sobre certo tema ou assunto. Devem ser objectivamente formuladas de maneira a que o respondente não se sinta pressionado a dar uma resposta que julgue ser a opinião do investigador (atender à moldura teórica da Teoria da Espiral do Silêncio). As alternativas de resposta não devem ser muito categóricas, no sentido de o inquirido se sentir constrangido a decidir-se por alguma, ainda que esteja em desacordo com ela.

 
Exemplo:
– Quantas vezes por mês discute com a sua(seu) esposa(o)?
 
A pergunta está mal formulada, pois, por um lado, supõe que o respondente esteja casado; por outro, se casado, que discute com a mulher.
 
Forma mais adequada de formular a pergunta:
 
– Está casado?

  1. ( ) Sim        2. ( ) Não

 
No caso de resposta positiva:
 
– Discute com a sua(seu) esposa(o)??

  1. ( ) Sim        2. ( )  Não

 
No caso de responder sim:
 
– Com que frequência?
1 . ( ) Frequentemente        2. ( ) Ocasionalmente         3. ( ) Raramente
 
 
Não obstante, estas três questões poderiam englobar-se numa só:
 
Com que frequência discute com o seu cônjuge?
 

  1. Não discuto, pois não sou casado; 2. Raramente; 3. Ocasionalmente; 4. Frequentemente

 

  1. O investigador deve ter cuidado com a interpretação que concebe das respostas dos inquiridos.

 
Exemplo:
Com que frequência vai à missa?

  1. ( ) Não vou
  2. ( ) Uma ou duas vezes por mês
  3. ( ) Três ou quatro vezes por mês
  4. ( ) Mais de quatro vezes por mês

 
A ida à missa não reflecte a religiosidade ou crença. Fazer inferências, a partir de um facto (assistir ou não à missa), sobre as actividades religiosas ou crença de um indivíduo é uma operação que exige cautela.
 

  1. Evitar perguntas para as quais se anteveja mais de 80% de respostas retidas numa única categoria.

 
Exemplo: 

  • Nível de escolaridade do pai

 
Frequência Relativa

  • Ensino Primário

10%

  • Ensino Secundário

5%

  • Ensino Superior

85%
_____________
100%
 
Não há uma variabilidade, pois a maioria dos casos optou pela categoria “Ensino Superior”. Tem-se, portanto, uma constante. Que fazer para se obter uma informação mais útil e que permita comparabilidade? Uma solução é suprimir a pergunta, pois a informação não aponta novidade.
 
Outra solução é reformular a pergunta, desdobrando-a:

  • Nível de escolaridade do pai

 
Frequência Relativa

  • Ensino Primário

10%

  • Ensino Secundário

5%

  • Licenciatura

40%

  • Mestrado

30%

  • Doutoramento

15%
_____________
100%
 

  1. As respostas “Outros” e “Não sabe” integradas nas perguntas fechadas: se muitos responderem a estas categorias, a pergunta deve ser reformulada ou as alternativas modificadas (verificar-se no pré-teste):

– Que programas de televisão prefere?
 
Frequência Relativa

  • Noticiários

10%

  • Desportivos

15%

  • Humorísticos

20%

  • Outros

55%
_____________
100%
 
Deve acrescentar-se outras categorias, como: telenovelas, séries policiais, filmes, entre outras.
 
No questionário definitivo, a categoria “Outros” deve estar reduzida a uma frequência relativa mínima:
– Que planos de residência tem para 2020?
 
Frequência Relativa

  • Permanecer na mesma residência

20%

  • Mudar de residência

10%

  • Não sabe

70%
_____________
100%
 
A pergunta deve ser reformulada: é demasiado precoce exigir que se saiba o que se vai fazer daqui a alguns anos.
 

 
Figura 54 Recomendações para a Disposição das Perguntas

  1. A preocupação básica: montar o questionário de modo a formar um instrumento facilmente aplicável.

 

  1. Para isso, existem normas concretas que podem auxiliar na colecta de dados e, posteriormente, na análise da informação.

No questionário, há dois aspectos relevantes a serem considerados:
 
(a) a distinção entre secções temáticas, perguntas, respostas e instruções:
 
Recomenda-se a seguinte distinção tipográfica:

  • secções: com letras maiúsculas, a negrito e enumeradas;
  • perguntas: enumeradas;
  • respostas: enumeradas;
  • e instruções: entre parênteses.

 
Exemplo:
 

  1. INFLUÊNCIA DOS MEDIA

 

  1. Numa escala de 1 a 5, sendo que 1 corresponde a “nenhuma influência” e 5 a “total influência”, como avalia a influência dos meios de comunicação social em si?

1) 1 (Passe para a questão 9.)
2) 2
3) 3
4) 4
5) 5
 
 
(b) a ordem das perguntas:
 
Trata-se de um problema de ordem dinâmica. Qualquer colecta de dados, escrita ou oral, é um processo de interacção. Portanto, deve-se procurar uma ordem de perguntas que a facilite. Assim, não convém transitar bruscamente de um tema para outro.
Não convém fazer e refazer a pergunta em diferentes partes do questionário, a não ser que se trate de uma matéria-cerne e o investigador careça de confirmar a coerência do inquirido encapsulada nas respostas a perguntas similares.
O inquirido deve ter em mente que a colecta de dados deve sugerir uma conversa entre dois interlocutores que visam solucionar um problema. Portanto, as normas de uma conversa desse tipo devem ser respeitadas (etiqueta e educação).
 

  1. Sugestões para organizar a ordem do questionário:

 
(1) Introduzir o questionário com perguntas que não desencadeiam complexidade de compreensão ou com perguntas de aproximação ao tema central.
 
Exemplos:
 
. 1. Acha que os media têm uma rápida capacidade de reacção para cobrir um dado acontecimento?
1) Sim
2) Não
 
(2) Em continuação, incluir perguntas sobre a problemática, mas em termos genéricos.
 
Exemplo:
Se o questionário se refere a factores que intervêm no aproveitamento escolar, deve incluir-se perguntas de opinião sobre a escola, os professores, os conteúdos programáticos, entre outras.
 
(3) Como passo subsequente, incluir perguntas que componham o núcleo do questionário, as mais complexas, opinativas ou emocionais. De facto, supõe-se que o inquirido esteja num estado de ânimo benigno a esse tipo de perguntas.
 
(4) Na parte final, incluem-se perguntas mais acessíveis que possam proporcionar ao questionador e questionado uma situação de descontracção e aligeiramento (por exemplo: questões de caracterização sociodemográfica). É pertinente admitir, como última pergunta, uma que permita ao inquirido exprimir as suas apreciações acerca do processo de colecta de dados. Este tipo de pergunta permite avalizar o questionário e o processo de inquirição.
 
Regra de Ouro:
Tal como num diálogo, primeiro efectua-se a aproximação gradual ao tema. Depois, insere-se o tema central. Quando este tiver sido discutido suficiente e adequadamente, não se finda em brusquidão, mas sim com uma conversa genérica e ligeira.
 

  1. Pesquisas demonstram a ocorrência de contágio das respostas. Por essa razão, torna-se conveniente dispersar perguntas susceptíveis de padecer deste problema.

 

  1. Têm sido observados problemas decorrentes de mudanças bruscas do tema. Para evitá-los, torna-se conveniente marcar nitidamente uma pausa e preparar a fase seguinte, fornecendo as explicações e/ou a introdução e/ou a delimitação necessária(s).

 

Autora: Prof. Doutora Sónia Sebastião

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Redes Sociais

Além de poder alcançar novos clientes, as redes sociais permitem que os clientes que já tem sigam o seu negócio, ficando a par de quaisquer novidades que deseje partilhar com eles: de promoções a eventos, passando por mudanças de horário ou lançamento de novos produtos. Mas têm os seus segredos! Vá por nós.

Newsletter

Para se manter na recordação e apreço dos seus contactos, é boa ideia enviar-lhes Newsletters, ou Boletins Informativos. Estes são publicações regulares com conteúdos atractivos, que detalham o que há de novo e o que está para vir no seu negócio. Se as newsletters são das ferramentas de comunicação mais eficazes em pequenos negócios, imagine em grandes.

SEO

Já alguma vez pesquisou por um negócio na Internet e teve dificuldade em encontrá-lo? É sinal de que o que procurava não estava optimizado para motores de busca. Não queremos que isso lhe aconteça! Os conteúdos e a estrutura do seu website serão criados para garantir a sua melhor posição nos resultados dos motores de busca – ajudando clientes que já o conhecem a encontrá-lo facilmente, e novos clientes a descobri-lo pela primeira vez.

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Hoje em dia, se quer saber algo sobre um dado negócio, o primeiro instinto é procurá-lo na Internet. Com o nosso apoio, sabe que terá um website à sua medida, que represente o seu negócio devidamente para quem o pesquise e que faça chegar os clientes aquilo que desejar transmitir-lhes.

Conteúdos

Nem só de produto vive o consumidor. Prova disso é haver tantos fãs a declarar publicamente o seu amor a marcas. Ora, não há valor emocional para o consumidor ou cliente sem conteúdos – sobre pessoas, eventos, experiências, ou simplesmente informações relevantes. Os conteúdos de qualidade são originais, dinâmicos e partilháveis. Embora possam ser diferentes conforme os alvos a atingir, as mensagens têm de ser sempre coerentes com o posicionamento da marca – algo que nós garantiremos.

Atendimento e Imagem

O profissionalismo no atendimento ao cliente é essencial, mas ninguém nasce ensinado. O nosso trabalho vai permitir-lhe a definição clara de objetivos, o estabelecimento de procedimentos para que as suas equipas lidem com as situações e a selecção, formação e motivação dos seus comerciais. Nem todos os clientes vão ser simpáticos e afáveis; alguns não estão para conversas e outros gostam de “reclamar”. Um profissional de atendimento ao cliente treinado por nós saberá como apelar aos primeiros e como acalmar os segundos.

Relações Públicas

Um diálogo tem dois sentidos. Escutar o que clientes, órgãos de comunicação, parceiros e poderes públicos e privados têm para dizer, compreendêlos, dar-lhes atenção e aceitar as suas recomendações pode abrilhantar a sua empresa e até reconquistar quem parecia perdido. Por isto, vamos garantir que as linhas de comunicação com os seus stakeholders nunca se fecham.

Publicidade

É a comunicação paga, nos media, no âmbito de uma actividade comercial, industrial, artesanal ou liberal, com o objectivo de promover bens, serviços, ideias, princípios, iniciativas ou instituições. A criatividade é nossa, os louros são seus.

Design

Um visual criativo e apelativo torna qualquer mensagem mais eficaz. Tudo comunica, portanto nunca descuremos o factor estético: no escritório, na loja, no logotipo, nas brochuras e flyers, no website, nos produtos, nas embalagens… e nos sorrisos dos que gostam de ver tudo isto.

Vídeo

Há momentos, frases e testemunhos que só um vídeo consegue traduzir. É mais credível, próximo e eficaz do que quase tudo. Connosco, pode contar para a redacção dos guiões, a gravação, produção, edição, processamento e reprodução de vídeos, que vão ajudar a mostrar aos outros tudo o que o seu negócio tem para contar.

Fotografia

Será muito mais fácil escolher um restaurante com fotografias do espaço e da comida, certo? E quanto mais atractivas as fotografias, maior a nossa vontade de experimentar. Com isso em mente, a nossa equipa vai captar em imagem os momentos únicos do seu negócio – com um toque de aperfeiçoamento digital, quando necessário.

Alvos e Posicionamento

Os alvos são os nossos compradores potenciais prioritários, bem definidos por critérios geográficos, demográficos, socioeconómicos e psico-comportamentais, entre outros. O posicionamento é o conjunto de traços principais e distintivos da imagem da organização e do produto, serviço e/ou marca, que permitem ao público identificá-lo, situá-lo e diferenciá-lo dos outros no mercado (por exemplo: o mais caro, o de melhor qualidade, o mais afável, etc.). Se só pudesse dizer uma coisa sobre a sua oferta ao seu público-alvo, o que seria? Nós saberemos ajudar nesta escolha!